Ode à nostalgia
É a saudade do não-vivido
A dor no meu peito
De dias e sóis que a mim não brilharam
Noites e lágrimas sem sentido
Que diversas vezes alagaram meu leito
E de outrora ainda não se dissiparam
Carrego no espírito mancha negra de solidão
Numa lúdica amnésia de um sorriso
E já não irradiam mais meus dentes a luz branca
Subentendida como a dor em questão
E d'onde não mais preciso
Desponta-me da maneira mais franca
Essa estranha dilaceração carnal
Provocada pelo declínio da alma
Acinzentando a mente que se desfaz
Em pedaços que numa fúria animal
Sob a humanidade perde a calma
E queria sentir - não mais!
Tany - 13/09/11
Poderoso como tudo que você escreve, parabéns.
ResponderExcluirAh essa guria me encanta sempre...
ResponderExcluirBjo doce