Soneto de Maldição
Corta-me os
lábios agora,
Palavra
maldita de condenação.
Dilacera-me
como fizera outrora
Em que
também perdi a razão.
Aperta minha
garganta e implora
Que minha
boca não lhe diga em vão.
Então
mergulha fundo e ancora
Dentro do
peito, na raiz da solidão.
Aproveita
agora teu ensejo,
Tenta de uma
vez escapar,
Discreta, em
meio a um bocejo
Ou faz-me
então gritar com fulgor
Essas letras
que não desejo:
-Vil e
condenada palavra - amor
Tany - 19/04/2013
Comentários
Postar um comentário