Título em branco.
Ouço falar da
liberdade
De entender quem sou
E ao encarar a
verdade
Ela já me condenou.
Transcender a
existência
De todo o impensado
Revelando a essência
Do que está
enraizado.
E descubro que ser
Não é apenas estar
Quando deixo de
viver
Para apenas constar.
Em um mundo incoerente
Só há espaço para existir
Quando tudo é diferente
Do padrão que é omitir.
Como devo me encaixar
Em estereótipos tão vagos
Em estereótipos tão vagos
Quando até mesmo amar
Já surge em moldes quadrados?
Assim como acontece na poesia,
Os versos fluem sem explicação
E o título sempre é uma nefasta cortesia
Difícil de caber no branco vão.
GENIAL
ResponderExcluir