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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Ode ao Cinza

Ao cinza que emana do céu, invadindo minha janela
Junto ao vento gelado e silencioso que toca meu corpo:
Adoro-te por encobrir a luz dos meus olhos
E fazer-me olhar para dentro... Obscuridade tão bela!

Aprecio, contigo, toda esta vasta solidão que habita meu eu.
Dolorosa e viciante solidão, minha cúmplice eterna
De todos os dias cinzas que já vagamos nesta Terra,
Quando sorrindo ou desabando, minh'álma enterneceu.

Somente seu tom sombrio me compreende,
Me enternece em seus braços frios
Onde faço morada, onde meu corpo ascende

És como mão de mãe a me embalar,
Num sono onde os sonhos são apenas
Dias cinzentos, meu único lar...

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