Inércia
Quem nunca sonhou
em banhar os olhos no brilho da lua
estar coberta de luz e ainda nua?
Quem não ousou sentir
e dispersa em lágrimas suspirar
ouvindo o som da noite no silêncio do luar?
Quem, na infinita escuridão,
vendo o brilho de um astro sem vida
não há de querer permanecer
nesta inércia de dores adormecida?
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