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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Vale das Lágrimas Perdidas


Em decadência a sua passível demência.
Um sentimento suicida invade seu coração.
A transmutação de toda a dor em sua pele cortada.
Esperança da sua vida condenada.
Onde sua quimera infernal.
És teu desejo carnal.

   Desejo que lhe toma a alma
Onde agora jaz o que um dia fora vida
Alma perdida, sem cor... sofrimento em vão
Sendo uma ilusão dolorida
Acreditar no que diz seu coração

   Um sentimento.
O verdadeiro tormento,
Viva em sua noite eterna.
Sua paz cadavérica.
Onde o que repousa sobre seu véu,
Não passa de um apelo silencioso
As respostas de um sentido...

   O silêncio que brada em sua mente
Seu peito vazio, olhos sem vida
Pois suas lágrimas secaram assim como sua essência
Derramada a cada dor inconsequente
Sangrando gota a gota por dentro

   Em seu devaneio cruel
Verdadeiro carrasco fiel
Judas de sua alma
Tirana de Sua alegria
Constantemente inconstante
Perderá o que jamais teve
Sentiu o que jamais terás
A dor da felicidade
E a cor do seu amado amor

   Desbotada sua solidão
Que sempre a acompanhará
Levará em cada cinza mais denso de seu ser
Um pouco de cada sentimento - eterno padecer
E arremata em negro tom sua história
Negro como sua lápide... para sempre sua perdida memória

                                                                        Tany e Régis


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