Um
tempo em vão
Janela
de ilusão
Traçando
linhas
E
letras tão minhas
-não
cabem na mão
É
a bruma que pesa
A
mão que não reza
E
o toque perdido
O
beijo não sentido
Pela
dor que despreza
O
seu cabelo vejo
Entrelaça
meu desejo
Seu
rosto de rei
Nele
me aterei
Esperando
por um ensejo
Na
morte vivida
Não
será mais a partida
Que
a minh’alma esfriará
E
em meu leito tomará
Teu
calor, minha vida
Gélida
chama no olhar
E
fulgor como um mar
Que
arrasta com ferocidade
Animalesco
- e invade
Meu
ser - que já não pode respirar...
Tany ~29/09/2011~
Nota: Devaneio, pois foi assim que este poema surgiu. Dedico esta escrita ao meu querido e talentosíssimo amigo Régis, de quem sinto muita saudade e a quem muitas vezes devo a inspiração.